25/06/2020 - EJA 2 - ENSINO MÉDIO
Boa noite a todos. Como passou uma semana? Espero que bem. Você passou hoje uma leitura importante sobre o esporte e o racismo e não finaliza o arquivo tem alguns questionamentos que precisam de todos os que respondem.
Segue:
Por José Evaristo S. Netto, do Medium
A condição de negras e negros nos influencia a, sempre, e cada vez mais, racializarmos nosso olhar e entender a realidade!
Isso é bom? Não sei, tenho dúvidas das benesses desta condição, mas é necessário executar atalhos lógicos para criar condições de reação positiva para suas expressões, e, além de apenas reagir, experimentar outros modelos de sociabilidade que sejam alternativas para este modelo insensível. O problema que vejo neste caso é apenas uma dificuldade em encontrar o equilíbrio e a saúde para quem, por um lado, tem uma perspicácia perigosa para lutar contra o racista e o racismo, enquanto a identidade e a identidade cultural e não podem ser cooptadas pela colonialidade, e além isso, para não executar um teste extremo onde toda a experiência racial e qualquer experiência, causar uma armadilha ideológica de sempre perceber a causalidade das nossas ações a partir da oposição ao racismo,
Pensando sobre isso, e sobre alguns projetos esportivos que pretendem implementar, comecei a pensar em “Nós”, parados principalmente pela lógica do racismo, em posição diametralmente oposta aos valores depreciativos para uma pessoa negra, mas quase sempre, use a mesma identidade colonial, criamos nossos únicos estereótipos - refletidos uma história e uma raiz identitária, mas que não representam uma realidade do contexto em questão. Um exemplo é o contexto do Basquetebol, o ambiente sociocultural do Basquetebol da Rua.
Quando "Eu" penso no basquete da rua, sinto uma tendência de relacionar todos os meus valores criativos para criar um modelo ideal, você pode ser um homem negro viril, bastante assertivo e provocador, bem dotado de fatores físicos, morador de algum bairro periférico , que “anda e fala”, e que gosta de rap, para começar. É óbvio, porém, mesmo tempo, existem recursos implícitos neste pensamento quando percebido da mesma maneira que "Eu" não tem nada com o modelo idealizado, quando está jogando quadra de basquete na rua, "Eu" incorpora este modelo ou com menos de duas vezes essas características, agindo com assertividade e sendo muito mais provocativa do que o habitual, e usando "sinais altamente racializados" que em outros contextos não utilizados,
O exercício que propõe nesta única reflexão é perceber a lógica da colonialidade e o racismo operado no processo de construção de nossos membros, os quais são estereotipados através do esporte, onde uma pesquisa de construção de um modelo racializado - diferente da identidade racial - realizada por uso os limites únicos, um homem ou mulher negra ou negra que não preencha essas especificações técnicas não serão valorizadas (a) sem contexto em questão.
Importante o entendimento da diferença entre o processo de racialização e a identidade racial.
Entendendo que os processos de racialização operam usando marcadores sociais e que acabam criando modelos sociais estereotipados, a seguir que processos de identidade operam racial usando valores socioculturais, transgeracionais, que consideram a localidade das causas das ações do indivíduo, conferindo uma classificação e classificação específica.
O Esporte é uma expressão cultural super potente para a construção de modelos racializados, pois através de suas experiências corporativas, cria-se ouvidos com pessoas despertando emoções e desejos (conscientes e inconscientes). O Futebol é repleto de exemplos, Guarrincha ao Neymar, modelos estéticos carregados de elementos racializadores que dão forma aos modelos idealizados de jogadores negros e brancos, principalmente no contexto profissional de futebol.
É um pouco difícil discutir sobre esses assuntos, mas é fundamental se você deseja criar ambientes de fortalecimento de nossas identidades raciais, criar modelos de racializados a serem seguidos como um padrão estético de negros ou negros. Penso que temos que ter cuidado com estas armas de colonialidade e lógica própria racista.
Após a leitura, identifique abaixo três estereótipos encontrados no meio esportivo: Ex. Basquete = Negro do subúrbio - Golfe = Branco rico
1)
2)
3)
Atividade 02:
Você pratica algum esporte? Qual ou quais?
Atividade 03:
Já presenciou ou sofreu algum ato de racismo? Descreva.
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